Números recordes de infecções e mortes. Colapsos nos sistemas de saúde. Recessão econômica mundial como jamais antes vista. O ano de 2020 ficará para sempre marcado na história da humanidade devido à pandemia do novo Coronavírus, o causador da Covid-19. Justamente nesse contexto, a inovação na indústria alimentícia provou ser uma necessidade urgente.
Inovação pressupõe segurança na produção de alimentos. Ou seja, não estamos falando de um assunto novo. Empresas do ramo já somavam esforços para garantirem o controle rigoroso de seus processos e entregarem aos consumidores produtos seguros e de qualidade. Com o novo Coronavírus, entretanto, percebemos que medidas voltadas para essa direção precisarão ser revistas e reelaboradas continuamente. Afinal de contas, os hábitos de consumo — que já vinham mudando — serão ainda mais impactados.
Neste artigo, mostraremos quais são os efeitos da Covid-19 no setor de alimentos e bebidas, qual a importância de investir em esforços sanitários nesse momento, quais práticas as indústrias têm adotado para enfrentar a doença e dar continuidade à produção, quais são as inovações e as tendências durante esse período e o pós-pandemia e como a Volkent se destaca no desenvolvimento de soluções inovadoras para o ramo alimentício. Boa leitura!
Quais os efeitos da Covid-19 no mercado de alimentos e bebidas?
A pandemia do novo Coronavírus levou à sociedade mundial a perceber o quão é importante suprir de alimentos e bebidas os estabelecimentos comerciais e de serviços que atuam no ramo. Em um primeiro momento, houve até um certo pânico devido ao possível risco de escassez de itens alimentícios.
Esse cenário fez com que muitas pessoas corressem aos supermercados para estocar produtos em suas casas. De fato, a Covid-19 também ligou o sinal de alerta das indústrias alimentícias. Afinal de contas, o grande número de infectados e as restrições impostas a uma série de segmentos modificaram a forma como as empresas de alimentos passaram a atuar.
Dentro desse contexto, muitas indústrias designaram uma equipe para gerir os assuntos relacionados à pandemia e seu impacto no setor produtivo. Revisões de processos foram necessárias para evitar que a situação afetasse o abastecimento alimentar seguro. Da mesma maneira, tal quadro possibilitou que as empresas descobrissem novas oportunidades de atuação.
Um fator importante nesse período é identificar os produtos considerados críticos dentro da cadeia de suprimentos — como as embalagens. É fundamental ter definido o que precisa ser fornecido de imediato, bem como negociar prazos para os itens que podem ser entregues posteriormente. Outro ponto é mapear as regiões com menor e maior demanda por certos tipos de alimentos.
Por falar nisso, com o surgimento do novo Coronavírus observamos um movimento curioso em relação ao comportamento do consumidor. Produtos não perecíveis ou com maior durabilidade — congelados, por exemplo — ganharam a preferência das pessoas.
Pudera, afinal, vivemos uma época de isolamento social — até mesmo o lockdown foi decretado em algumas cidades brasileiras. Como a melhor medida para conter o vírus é o distanciamento, optar por esses alimentos contribui para que as pessoas saiam menos de casa para irem aos supermercados. Logo, as indústrias precisam ficar de olho nessa tendência.
A rotina nas empresas também foi transformada, como veremos mais detalhadamente adiante. Aliás, muitas delas aproveitaram o momento para desenvolver ações que ajudassem a combater a disseminação do vírus. A Ambev, por exemplo, produziu etanol e 500 unidades de garrafas PET para envasar álcool em gel, produto doado a hospitais públicos situados em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Qual a importância de rever processos e investir em esforços sanitários nesse momento?
Como sabemos, ainda não existe um medicamento ou uma vacina eficaz contra o novo Coronavírus. Altamente contagiosa, a doença pode ser transmitida por meio de um simples contato com a pessoa infectada. Tocar em superfícies contaminadas e, em seguida, deixar de lavar adequadamente as mãos também representa um enorme perigo.
O vírus causador da Covid-19 ainda é capaz de ficar suspenso no ar por diversas horas em ambientes fechados. Daí a importância de utilizar máscaras em locais frequentados por um grande número de pessoas — os supermercados, por exemplo.
Porém, vamos voltar ao universo das indústrias de alimentos. Sabemos dos cuidados necessários durante o processo de produção de itens alimentícios. Práticas de manipulação e armazenamento precisam ser rigorosas, afinal de contas, qualquer descuido pode acarretar sérios prejuízos à saúde humana.
Ou seja, o lucro jamais deve estar acima da segurança alimentar, pois, só assim, os consumidores terão acesso a alimentos nutritivos, que contribuem com o bem-estar e a qualidade de vida. Tão importante quanto é a adoção de medidas sanitárias ainda mais criteriosas em um contexto de pandemia.
Além da segurança dos consumidores finais — os quais terão à disposição alimentos produzidos em ambientes devidamente controlados e higienizados —, o que está em jogo, nesse momento, é a saúde dos colaboradores. Na hipótese de o vírus contaminar os profissionais que atuam no setor produtivo, haveria o risco de uma operação inteira parar. Já imaginou o caos?
Esse quadro contribuiria para a propagação da doença a mais pessoas, o que demandaria uma maior capacidade do sistema de saúde, já saturado. Caso tal situação se repetisse em larga escala, existiria o perigo de escassez no abastecimento de alimentos. Rever processos e investir em esforços sanitários durante a pandemia, portanto, é fator crucial.
Quais têm sido as medidas de enfrentamento na indústria de alimentos?
As indústrias do setor alimentício passaram a adotar medidas determinantes para enfrentar os desafios impostos pelo surgimento do novo Coronavírus. Saiba, a seguir, quais são as principais!
Definição de uma cadeia integrada de produção
O setor de produção de alimentos passou a enxergar com outros olhos seu próprio papel dentro do contexto socioeconômico. Para além de fornecer alimentos seguros, é fundamental que todos tenham acesso a eles, não importa onde estejam. Ou seja, o desafio é garantir o abastecimento à população.
Daí a importância de pensar na definição de uma cadeia integrada de produção, calcada em uma atuação transparente e no controle criterioso em todas as fases do processo produtivo. Porém, não basta rigor nas etapas de fabricação. Para suprir plenamente às demandas dos consumidores, é preciso também eficiência logística.
Controle de qualidade dentro da indústria
Não dá para falar em enfrentamento do novo Coronavírus na indústria de alimentos sem mencionar o controle de qualidade. Convenhamos, estamos diante de um “inimigo invisível”, que não escolhe hora, local nem a pessoa que vai atacar. Em determinadas superfícies — metal e plástico, por exemplo —, ele chegar a sobreviver até 72 horas.
Diante disso, o controle de qualidade inclui, inevitavelmente, a intensificação dos pontos de higienização dentro da empresa. Assim, a higiene da cozinha industrial deve ser fortalecida nesse período, bem como a limpeza das superfícies mais manuseadas pelos colaboradores — maçanetas de portas, mesas e cadeiras dos refeitórios, entre outras.
Inclusive, os refeitórios das indústrias andam cada vez mais vazios. É que para evitar a propagação do vírus, muitas empresas aumentaram o horário de almoço de seus funcionários e estabeleceram escalas mais espaçadas como forma de inibir a aglomeração nesses espaços.
Tecnologia de rastreabilidade
Em busca de fornecer alimentos cada vez mais seguros e nutritivos, a indústria alimentícia persegue as Boas Práticas de Fabricação (BPFs). Sabemos que os consumidores estão mais exigentes e preocupados com a saúde, logo, uma forma de conquistar a preferência deles é adotando processos rigorosos.
As indústrias de alimentos só têm a ganhar com isso. Além do reconhecimento de órgãos que atestam a qualidade de seus produtos por meio de certificações, elas garantem a expansão dos seus negócios com o aval dos clientes finais, literalmente.
Mas para isso, o setor alimentício também precisa encontrar maneiras de responder com inteligência e responsabilidade às demandas dos consumidores em momentos difíceis. Felizmente, isso está acontecendo nesse período de pandemia, no qual o uso da tecnologia de rastreabilidade é fortalecido e mostra-se ainda mais relevante.
Por meio de códigos de identificação únicos aplicados às embalagens, as indústrias têm condições de garantir um eficiente controle de qualidade em todos os processos. Ao mesmo tempo, possibilita que os clientes recebam informações claras e precisas a respeito da fabricação de cada item e das matérias-primas empregadas em sua produção.
Utilização de EPI’s
O uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) é importante para proteger tanto a saúde dos colaboradores quanto os alimentos manipulados. Sabemos que é comum a adoção de toucas, aventais e luvas no setor operacional de uma indústria alimentícia.
Porém, em determinadas operações, os funcionários também têm utilizado máscaras de proteção. Vale destacar que esse EPI cria uma barreira eficaz contra o acesso do vírus pelas vias respiratórias. Entretanto, deve ser empregado adequadamente e trocado de duas em duas horas, em média.
Outro ponto fundamental a ser ressaltado é que os equipamentos de proteção não substituem a lavagem frequente e apropriada das mãos, um dos principais canais de contaminação. Portanto, antes e depois de cada pausa ou ao fim do trabalho, elas precisam ser devidamente higienizadas.
Práticas como a abolição de bebedouros e a demarcação do solo nas operações também foram adotadas por algumas indústrias. No primeiro caso, o objetivo é evitar o contágio devido ao uso de um equipamento compartilhado. Já na segunda situação, o propósito é prevenir a infecção por meio do contato entre os funcionários.
Por fim, mas não menos importante, devemos esclarecer que não há evidências de que a Covid-19 seja transmitida por meio do consumo de alimentos. Ainda assim, obviamente, os itens alimentícios precisam ser preparados de maneira adequada, a fim de garantir a segurança alimentar.
Qual tipo de inovação na indústria alimentícia o atual cenário suscitou?
Sem dúvida, a pandemia do novo Coronavírus suscitou a inovação na indústria alimentícia. A transformação tem sido motivada por novos hábitos, bem como por protocolos sanitários e de saúde e pela expansão da tecnologia. O foco é, principalmente, na sustentabilidade e na segurança alimentar.
Confira, nos tópicos seguintes, o que vem sendo observado com maior força pela indústria de alimentos devido ao contexto atual e o que promete ser tendência mesmo após a pandemia!
Sustentabilidade na cadeia alimentar
A palavra de ordem é a disponibilidade de matéria-prima rastreável, produzida sem causar grandes danos ao meio ambiente e às comunidades. Na prática, isso significa menor quantidade de emissão de gases de efeito estufa e informação a respeito da origem dos itens consumidos.
Repensar a sustentabilidade da cadeia alimentícia global é, também, garantir a segurança alimentar e a redução do desperdício. No futuro, robôs se encarregarão de fazer o serviço de colheita e higiene. Os custos de produção serão ainda mais reduzidos, e a cadeia logística se tornará mais curta e sustentável.
Produtos de plantas (plant-based)
Produtos produzidos em laboratórios atingem um sabor e uma textura muito parecidos ou idênticos ao de carnes suínas e bovinas. Pois é, a preferência dos consumidores por proteínas vegetais vem crescendo, logo, a indústria precisa ficar atenta a esse hábito. A diminuição do consumo de açúcar e o aumento pela procura de sal fabricado com plantas naturais também são tendências.
Uso da inteligência artificial (IA)
Hoje, a inteligência artificial já é usada pela indústria para classificar os produtos a serem fabricados, melhorar a higiene pessoal entre os colaboradores e gerir a cadeia de suprimentos, bem como no serviço de atendimento ao cliente e na pesquisa e no desenvolvimento de novos itens alimentícios.
Pelo andar da carruagem, haverá futuramente um algoritmo de previsão de memória, sabor e gostos desde a infância. A partir da análise do DNA da nossa saliva, pratos e alimentos serão personalizados. Dados sobre calorias, valores nutricionais e quantidade de gases de efeito estufa serão disponibilizados ao consumidor antes da escolha das refeições.
Carnes sintéticas
Vamos pensar em mais um cenário hipotético? É provável que no futuro, carnes sintéticas sejam produzidas em laboratórios. Isso levaria à substituição da pecuária extensiva, responsável por grande parte das emissões de gases de efeito estufa, por robôs inteligentes. O controle epidemiológico, sanitário, nutricional e de qualidade permaneceria o mesmo ou seria ainda mais rigoroso. Já imaginou?
De que forma a Volk do Brasil se destaca no desenvolvimento de soluções que promovem a segurança de alimentos?
De olho nas demandas atuais e nas tendências relacionadas ao universo das indústrias de alimentos, a Volk do Brasil desenvolve soluções com foco na segurança e na praticidade alimentícias. Não por acaso, ela se destaca no ramo em que atua. Veja, a seguir, alguns itens que compõem o portfólio da empresa!
Termômetro descartável de cozimento
O termômetro descartável produzido pela empresa é considerado o mais preciso desse tipo no mundo. A solução utiliza matéria orgânica de disparo patentada (o Pop Up®), que aponta quando peixes, aves e carnes alcançam o nível ideal de cozimento.
Dispositivo para amarrar aves
Chamado de Clucker Truss®, o produto é desenvolvido para manter as pernas e as asas de aves presas com firmeza ao corpo, de forma a garantir uma excelente apresentação do produto. Ele pode ou não ser utilizado em demais cortes recheados.
Sacos de assar em nylon ou poliéster
Trata-se de uma inovadora embalagem a vácuo, indicada para assar carnes, legumes e massas. Ela garante praticidade durante o preparo de alimentos congelados até o completo cozimento — seja no forno elétrico, seja no convencional, seja no micro-ondas.
Justamente em um período de pandemia, percebemos o quanto a inovação na indústria alimentícia é necessária e preponderante. De um lado, destacamos as oportunidades de negócios, as quais convergem para um processo de produção e conservação de alimentos cada vez mais sustentável e descomplicado. De outro, ressaltamos a possibilidade de oferecer aos consumidores itens que garantem praticidade e segurança alimentar.
E então, está em busca de soluções inovadoras para sua indústria? Se sim, entre em contato com a VdB e conheça em detalhes o nosso portfólio completo!