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Cultura de segurança dos alimentos: qual a importância desse conceito na indústria?

02/07/2020 Artigos Blog da Segurança Alimentar

cultura de seguranca dos alimentos

Seja qual for o setor de atuação, o sucesso de uma empresa é mensurado por meio do aspecto comportamental, do engajamento e do comprometimento da equipe. A trajetória para essa percepção está diretamente focada na cultura do negócio e não só no emprego de tecnologias ou nos padrões de certificação.

Quando se trata da indústria alimentícia, a construção da cultura baseada na segurança dos alimentos é uma ótima forma de manifestar responsabilidade e transparência, aumentando a eficácia dos processos e qualidade da empresa.

Os cuidados com a higiene e a manipulação dos alimentos, além das técnicas de produção e armazenamento correto são aspectos constantemente abordados na segurança dos alimentos. Afinal, quando bem monitorada a produção, é possível assegurar saúde e bem-estar a todos os indivíduos.

Para que você saiba mais sobre o assunto, apresentaremos, neste artigo, algumas informações sobre a cultura de segurança dos alimentos, destacando a importância do conceito para a indústria alimentícia. Continue a leitura e confira!

1. O que é e como surgiu o conceito de cultura de segurança dos alimentos?

A expressão segurança alimentar foi utilizada, pela primeira vez, na Europa, com o fim da Primeira Guerra Mundial, pois perceberam que o controle sobre o fornecimento de alimentos era determinante para o comando de outro. Em outras palavras, um país que tem os meios de produção e distribuição de alimentos é capaz de controlar os outros que sofrem com a escassez de comida.

Tratava-se de uma estratégia importante sob a perspectiva militar, sobretudo quando aplicada por um país com grande potencial. Dessa forma, o termo passou a ser visto como uma questão de segurança nacional, pois cada país passava a ter capacidade de ser autossuficiente e garantir estoques estratégicos de alimentos.

Em suma, segurança alimentar consiste em garantir a todas as pessoas alimentos básicos de qualidade, em quantidades suficientes, de maneira permanente, mas sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, baseado em práticas alimentares saudáveis.

No entanto, embora os termos segurança alimentar e segurança dos alimentos estejam associados um aos outros, e comumente confundidos, apresentam realidades distintas. Podemos dizer que a segurança dos alimentos é um conjunto de práticas que garante o controle e a redução dos riscos de contaminação física e microbiológica nos processos de produção, manipulação e distribuição de alimentos.

Além da disponibilidade dos alimentos, é necessário que todos tenham o devido acesso a eles para garantir a segurança alimentar. Em um contexto de integridade do ser humano, isso contribui para uma existência digna.

De modo geral, a segurança de alimentos é implementada por meio de Sistemas de Gestão para a Segurança de Alimentos (SGSA), definidos em 2005 pela ISO 22000 — norma que define os requisitos de um sistema de gestão com o objetivo de garantir a segurança de alimentos.

Nesse sentido, quando a empresa demonstra comprometimento com as ações, conscientizando os colaboradores e colocando a segurança de alimentos como prioridade, ela passa a estabelecer a cultura de segurança dos alimentos — um fator estratégico cada vez mais defendido pelas empresas para ampliarem a eficácia de seus sistemas de controle e gestão.

2. Como ela funciona?

As práticas de segurança dos alimentos são baseadas em atividades gerenciais e de fabricação, treinamento e monitoramento de aspectos que influenciam o preparo e a produção de alimentos. Elas também devem ser aplicadas dentro de empresas que oferecem refeições aos seus colaboradores.

Do ponto de vista sanitário, essas práticas previnem a proliferação de agentes infecciosos e a execução inadequada dos responsáveis pela operação, fornecendo, assim, alimentos seguros para o consumo humano.

O monitoramento de tempo, o controle da temperatura e da higiene do ambiente e a quantidade de alimento produzido, aliados a manutenção preventiva dos equipamentos e a fiscalização dos protocolos de avaliação, precisam estar de acordo com as normas e são fiscalizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Para a execução eficaz de cada uma dessas práticas, é importante elaborar procedimentos operacionais padronizados, mensurar os resultados obtidos, avaliar periodicamente os funcionários e adotar medidas corretivas, quando houver falhas, para que ela não se torne um problema de saúde pública. O alinhamento desses processos faz com que o produto final seja satisfatório e de qualidade.

O Manual de Boas Práticas (MBP) e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) abrangem alguns aspectos legais e de ordem técnica que asseguram que os alimentos sejam próprios para o consumo. Além disso, há padrões de monitoramento dos equipamentos, fluxogramas e modo de preparação dos alimentos.

No entanto, cabe ressaltar que, para ser bem-sucedida, a segurança dos alimentos deve ir além dos regulamentos formais, é necessário implementar a cultura dentro da empresa e entre os colaboradores, por meio de comunicação regular e desenvolvimento de habilidades que incluem adaptabilidade e conscientização dos riscos, que levam a práticas mais seguras.

3. De que forma a cultura de segurança dos alimentos é aplicada na prática?

Em primeiro plano, a segurança dos alimentos deve fazer parte da gestão estratégica e do planejamento nas indústrias de alimentos, considerando a responsabilidade da empresa com a saúde dos indivíduos e a produtividade nas atividades.

A cultura de segurança de alimentos consiste na combinação de conceitos, valores e normas que influenciam a mentalidade e o comportamento em relação à segurança alimentar em toda organização, apoiando efetivamente a redução de contaminações por alimentos e, consequentemente, melhorando o desempenho da empresa.

Dessa forma, as empresas devem apresentar requisitos básicos e comportamentos para aplicar ao sistema de gestão, tais como: comprometimento dos gestores com os objetivos, política, missão e valores pautados na cultura de segurança de alimentos, avaliação contínua dos riscos, investimento em treinamentos e informações, entre outras medidas.

A Conferência da Global Food Safety Initiative (GFSI), divulgou em 2018 o Position Paper sobre a Cultura de Segurança de Alimentos — um documento prático para auxiliar os profissionais da indústria alimentícia a estabelecer e manter uma cultura de segurança alimentar dentro de suas respectivas organizações.

Nesse contexto, a GFSI define cinco dimensões culturais a serem trabalhadas para desenvolver e fortalecer a cultura de segurança de alimentos na empresa. Conheça a seguir!

Missão e Visão

Afirmam a razão da existência de uma empresa e como ela caracteriza suas expectativas e metas específicas para as partes interessadas.

Pessoas

São os membros que podem causar riscos à cultura de segurança de alimentos, por meio de comportamentos e atividades, que incluem recebimento de matéria-prima até práticas de preparo do alimento.

Adaptabilidade

Consiste na capacidade de uma empresa se ajustar de acordo com as influências e as condições variáveis, além de reagir dentro do estado atual ou realizando alterações.

Consistência

Trata-se do alinhamento adequado das prioridades de segurança dos alimentos com as exigências de pessoas, recursos e processos para assegurar a aplicação resistente e eficaz de uma política de segurança que reforce a cultura da empresa.

Consciência de Perigos e Riscos

Reconhecer perigos e riscos em todos os níveis e funções representa um elemento crucial para construir e manter uma cultura de segurança de alimentos. Isso porque a empresa pode se manter atualizada, realizando as mudanças necessárias e ampliando a conscientização dos envolvidos.

Importante destacar que aplicar essas dimensões sozinhas não fortalece a sua cultura atual, elas devem atuar em conjunto para garantir um possível avanço.

4. O que diz a legislação sobre a segurança alimentar na indústria?

No Brasil, todas as legislações aplicáveis à segurança alimentar são instituídas pela Anvisa, muitas vezes, podem ser separadas por categorias de alimentos, condições higiênico-sanitárias ou Boas Práticas de Fabricação (BPF).

As BPFs, por exemplo, abrangem um conjunto de ações que ser empregadas pelas indústrias alimentícias e pelos serviços de alimentação, com o intuito de assegurar a qualidade sanitária e a concordância dos alimentos com os regulamentos técnicos.

Além disso, na indústria de alimentos, a norma regulamentadora NR-12 é a responsável pela segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, que evite acidentes de trabalho. Ela define referências técnicas e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos colaboradores que lidam diariamente com máquinas e equipamentos no setor industrial. Trata-se de uma norma importante para o setor alimentício devido aos riscos de manipulação e preparo de alimentos.

É importante ressaltar que a legislação brasileira no campo de segurança alimentar é eficiente e segura, entretanto é preciso que o profissional responsável pelo serviço entenda e saiba aplicá-la conforme a necessidade do estabelecimento. Ou seja, é importante adequar as normas conforme a realidade da empresa.

As organizações que não aplicam ou descumprem as normas de segurança correm sérios riscos, não só financeiros, com a perda de matéria-prima e ações jurídicas, bem como a sua reputação no mercado e possíveis acidentes de trabalho.

Vale lembrar que quando a implementação das normas de segurança de alimentos é feita de forma consciente, segura e baseada em valores, onde as atitudes dos gestores demonstram a importância dos conceitos e a preocupação em colocá-los em prática, a empresa mostra seu comprometimento nas prioridades das ações, na qualidade das operações e na capacitação de seus funcionários.

5. Qual a relação da segurança dos alimentos com o uso de EPIs?

A indústria de alimentos oferece riscos aos trabalhadores em várias operações, desde o manuseio e seleção de insumos até o transporte e a estocagem de produtos. Sem contar que os alimentos também estão sob sujeitos a perdas por diversas razões. Por isso, é essencial o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Os EPIs têm por objetivo garantir a proteção do trabalhador e do produto manuseado por ele. Em se tratando da indústria de alimentos, eles são indispensáveis, e obrigatórios, pois reduzem os riscos de acidentes de trabalho, sobretudo em operações com máquinas, e ajudam a manter a higiene na manipulação dos alimentos e segurança no cozimento adequado.

O uso e a escolha desses equipamentos são indispensáveis para reduzir a exposição dos trabalhadores aos riscos de acidentes durante o trabalho, sendo que muitas das atividades exercidas em indústrias de alimentos e serviços de alimentação são consideradas de alta intensidade em termos de esforço físico e exposição temperaturas variáveis, podendo ocasionar prejuízos à condição física dos colaboradores.

Respiradores descartáveis ou reutilizáveis, protetores auriculares, vestimentas térmicas, mangotes, aventais, óculos, toucas, luvas de proteção e botas são alguns dos equipamentos utilizados para a segurança alimentícia.

Além de disponibilizar todos os EPIs na indústria de alimentos necessários aos colaboradores, a empresa deve seguir algumas medidas de proteção, tais como:

  • repor de forma gratuita e imediata qualquer EPI;
  • mapear as áreas que oferecem risco à saúde;
  • criar dentro da empresa programas de segurança do trabalho na indústria;
  • oferecer treinamentos aos colaboradores;
  • realizar simulações de acidentes e análise de riscos.

Com isso, é possível proporcionar as condições mínimas necessárias para colaborar ativamente na prevenção e na manutenção da integridade física no ambiente em que o colaborador está inserido, estabelecendo, assim, a cultura de segurança dos alimentos.

6. Por que contar com bons parceiros para uma cultura sólida e eficiente?

Colocar em prática a cultura de segurança dos alimentos nem sempre é uma tarefa fácil. Exige um bom planejamento estratégico, além da ação constante de medidas corretas para evitar o acontecimento de falhas.

Para isso, é fundamental contar com a ajuda de uma empresa com credibilidade e que seja especializada no setor, sobretudo para a compra de EPIs. Ao contar com bons parceiros, é possível garantir diversos benefícios e seguir orientações mais seguras que oferecem menos riscos para a segurança dos funcionários.

Então, se você deseja implementar a cultura de segurança de alimentos na sua empresa da melhor forma possível, a Volk do Brasil é uma empresa especialista na fabricação de equipamentos de proteção de alta performance, com foco na segurança e praticidade alimentícia.

A empresa, além de ser considerada atualmente a líder mundial no setor, tem um rico histórico de trabalhar continuamente para tornar o preparo de alimentos mais seguro e prático, gerando valor aos negócios.

Por fim, garantir um vínculo claro e intuitivo dos valores e visão organizacionais à cultura de segurança dos alimentos é essencial para o sucesso da empresa. Além disso, é fundamental que os gestores entendam as práticas estabelecidas e reconheçam o papel na proteção e construção da confiança para a transformação cultural.

Agora que você já conhece a importância da cultura de segurança dos alimentos para a indústria, que tal conhecer mais os serviços da Volk do Brasil? Entre em contato agora mesmo com a empresa e conheça nossas melhores soluções. Vamos lá!

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