Pães que permanecem frescos por um tempo maior. Sucos com aromas e sabores realçados. Feijões com uma carga superior de zinco e ferro. Esses são alguns exemplos do impacto da biotecnologia na indústria alimentícia. Aliás, trata-se de avanços que não alteram em nada a qualidade dos alimentos e das bebidas.
Para tanto, as indústrias do setor lançam mão de técnicas avançadas que trazem amplos benefícios à cadeia produtiva, além de propiciarem a entrega de itens alimentícios saudáveis e acessíveis à mesa dos consumidores. Nesse contexto, investir nas tecnologias de produção de alimentos representa uma grande vantagem competitiva.
Neste post, vamos abordar sobre o conceito de biotecnologia, sua relação com o ramo de alimentos e seu impacto na indústria. Vamos lá?
O que é biotecnologia e qual sua relação com a produção de alimentos?
A biotecnologia é a ciência associada ao estudo e ao desenvolvimento de organismos que são modificados geneticamente para finalidades produtivas. Embora o conceito tenha sido formulado no século 20, o uso desse conhecimento na produção de alimentos é bastante remoto.
Na Antiguidade, por exemplo, microrganismos já eram utilizados na preparação de alimentos e bebidas. Mais tarde, no século XII, surgiu a destilação do álcool. No século XVII, veio o cultivo de fungos na França. Porém, a primeira planta modificada geneticamente data somente de 1981.
Qual o impacto da biotecnologia na indústria alimentícia?
Embora o uso de organismos vivos para preparar alimentos seja antigo, a biotecnologia hoje representa um avanço incomparável com as técnicas empregadas séculos atrás. Com a aprovação da Lei de Biossegurança, em 2005, houve um aumento significativo das tecnologias geneticamente modificadas.
Essa é, sem dúvida, uma ótima notícia. Afinal, a biotecnologia na indústria alimentícia beneficia não apenas o setor produtivo, mas a todos — fornecedores e consumidores finais. Abaixo, listamos os principais impactos e as vantagens das tecnologias utilizadas para modificar geneticamente os alimentos. Acompanhe!
Redução de perdas
Modificações genéticas tornam os alimentos mais resistentes a pragas e mudanças climáticas, de forma a reduzir o desperdício e, ainda, aumentar a produtividade. Assim, a biotecnologia contribui para o fornecimento de alimentos com preços mais justos ao consumidor final sem que a qualidade de cada item seja prejudicada.
Produção de alimentos atrativos e saudáveis
Hoje em dia, bolos, iogurtes, pães e outros alimentos são sintetizados industrialmente com o auxílio de fungos, leveduras, algas e até bactérias e determinados tipos de vírus. Inclusive, os microrganismos ajudam a produzir substâncias que adicionam cor, consistência e textura aos produtos, além de realçarem o sabor.
Tem mais. O uso de enzimas na fabricação de pães, por exemplo, reduz o processo de envelhecimento, logo, mantém esses alimentos frescos por mais tempo. É possível ainda aumentar a produtividade na extração da polpa de frutas utilizadas para preparar sucos e vinhos. Tudo isso garantindo a entrega de itens saudáveis ao consumidor.
Criação de superalimentos
A biotecnologia na indústria alimentícia possibilita ainda a criação de alimentos supernutritivos. O feijão, por exemplo, pode apresentar mais ferro e zinco, já a batata-doce, o milho ou a mandioca podem ser potencializados com betacaroteno, ao passo que o óleo de soja pode conter ômega 3. O nome dessa técnica é biofortificação, e ela tem respaldo em lei.
Essas são algumas das aplicações da biotecnologia na indústria alimentícia. Como vimos, não é de hoje que tal conhecimento é implementado em setores da cadeia produtiva, beneficiando desde os fabricantes aos consumidores finais. Portanto, é preciso investir nas tecnologias de alimentos para avançar ainda mais e entregar ao mercado produtos com enorme diferencial competitivo.
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