A validade de produtos é um dos maiores gargalos na indústria alimentícia. Logo, a busca por expandi-la sem comprometer a qualidade do alimento é foco de várias discussões. Aliás, para aumentar o chamado shelf life, ou seja, o tempo de prateleira, é preciso lançar mão de estratégias variadas.
Entre elas, podemos citar a padronização da produção, as condições adequadas de armazenamento, a própria qualidade dos produtos e as embalagens utilizadas para protegê-los e conservá-los. Assim, além de ampliar a validade, as indústrias obterão vantagens comerciais com os compradores, reduzirão perdas e expandirão seus lucros.
Neste post, vamos mostrar quais condições afetam o prazo de validade de produtos e as medidas que podem ser tomadas para aumentá-lo. Confira!
Quais fatores interferem no prazo de validade?
O shelf life de um produto alimentício depende de diferentes condições. Uma delas é o profundo conhecimento das etapas do processo de produção, incluindo a escolha dos ingredientes que compõem os alimentos, por exemplo. Afinal, matérias-primas de boa qualidade garantem que os itens produzidos durem mais.
Fatores externos, como a luminosidade, a temperatura e a umidade, também afetam o tempo de prateleira dos alimentos. Logo, é preciso armazená-los de maneira adequada, cuidando para que não sofram reações químicas e contaminações antes do prazo estipulado.
Outro aspecto importante são as embalagens. Vale destacar que um recipiente inapropriado pode gerar impurezas responsáveis por contaminar os itens alimentícios e prejudicar a sua qualidade. Sendo assim, a escolha certa da embalagem deve ser uma preocupação dos profissionais que atuam na indústria de alimentos.
Quais são as medidas para aumentar a validade de produtos?
Identificar as medidas que podem ser tomadas para aumentar a validade de produtos alimentícios é essencial às indústrias que desejam fornecer itens competitivos no mercado. A seguir, listamos algumas recomendações importantes. Veja!
Elaborar um Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF)
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Manual de Boas Práticas de Fabricação (MBPF) é um conjunto de iniciativas que promovem a qualidade dos produtos e, ao mesmo tempo, a segurança dos colaboradores que atuam no segmento industrial alimentício.
O objetivo do documento é atender às legislações vigentes, mantendo a integridade dos processos e dos itens alimentícios. Logo, ele inclui os procedimentos operacionais associados à qualidade do produto — detalhes sobre o processo produtivo, armazenamento de matérias-primas, estocagem e embalagem, por exemplo.
Otimizar processos
Ao otimizar processos, a indústria tem condições de entregar produtos de qualidade com mais agilidade. Falhas, riscos e custos são reduzidos ao mesmo tempo em que o desempenho, a segurança e a rentabilidade se expandem. Além disso, o tempo do produto nas instalações fabris diminui, contribuindo para o aumento de sua longevidade nas prateleiras.
Inovar nas embalagens alimentícias
Você sabe qual é a embalagem mais adequada para garantir a conservação dos produtos que fornece? O mercado vem inovando nesse sentido, logo, é preciso ficar de olho nas tendências e investir nelas para entregar o que há de melhor aos seus clientes. Dica: procure por fornecedores de referência na área, que primam pela praticidade e segurança dos itens alimentícios.
Aumentar a validade de produtos requer o estudo rigoroso das práticas industriais a fim de identificar melhorias a serem implementadas. Desse modo, você terá condições de entregar aos clientes itens alimentícios seguros e mais duráveis. Tal aspecto, sem dúvida, representa um diferencial competitivo frente à concorrência, logo, sua empresa só tem a ganhar com isso.
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