O mercado vegano cresce ano a ano. Em 2011, 9% da população brasileira (17,5 milhões de pessoas) se declarava vegetariana. Em 2018, o percentual foi a 14% (29,2 milhões), de acordo com o Ibope. Tal constatação fez as empresas voltarem seus olhares para esse nicho. Redes de fast food, por exemplo, incluíram em seus menus mais saladas e, também, as chamadas carnes vegetais.
Os veganos são aqueles que abrem mão do consumo não apenas de carnes, mas também de qualquer produto de origem animal, como couro, lã, ovos e seda. A expansão do veganismo tem a ver com as mudanças nos hábitos dos consumidores, especialmente dos mais jovens. Esse público está cada vez mais interessado em saber o que consome, pois se preocupa com a saúde e com o impacto da produção industrial sobre o meio ambiente.
Neste post, vamos mostrar quais são algumas das principais alternativas de alimentos veganos e quais cuidados tomar na produção e comercialização desses itens alimentícios. Veja!
Quais são as opções no mercado vegano?
Feijoada à base de legumes, sorvetes sem leite, nuggets sem frango. Essas são apenas algumas das opções de alimentos veganos disponíveis no mercado. Nem os próprios animais de estimação escapam dessa onda. Hoje em dia, há rações produzidas com ingredientes nutritivos à base de algas.
Ao observarem a tendência pelo consumo de alimentos veganos, as empresas começaram a se mexer. O McDonald’s lançou lá fora o McVegan, sanduíche elaborado a partir da carne de soja. Em 2018, chegou ao Brasil a opção McVeggie. Trata-se de um produto vegetariano, pois contém queijo empanado. Para torná-lo vegano, porém, basta retirar esse ingrediente.
Do mesmo modo, a brasileira JBS, maior companhia de carne bovina do mundo, entendeu esse movimento e resolveu investir no mercado vegano para atender à demanda e lucrar com isso. Uma de suas divisões, a Seara, lançou pizzas feitas com massa integral. Há também o hambúrguer produzido com shitake, shimeji e cogumelo paris.
Quais cuidados devem ser tomados na produção e na comercialização desses produtos?
Normas de higiene e segurança precisam ser seguidas com rigor durante a fabricação e a comercialização dos produtos que englobam a cadeia do mercado vegano. Além disso, é preciso levar em conta os valores nutritivos dos itens alimentícios, a fim de garantir a segurança alimentar dos consumidores, bem como a saúde e o bem-estar.
Dos critérios que precisam ser considerados, dois merecem destaque. Confira a seguir.
Uso de EPIs
Os equipamentos de proteção individual (EPIs) asseguram não somente a saúde dos colaboradores que produzem e comercializam alimentos, mas também preservam a integridade dos itens alimentícios e, consequentemente, garantem a segurança alimentar dos consumidores.
Sendo assim, o uso de luvas, toucas, máscaras e vestimentas apropriadas é indispensável para a manipulação segura dos produtos, já que esses EPIs são capazes de evitar, por exemplo, a contaminação dos alimentos por micro-organismos.
Embalagens inteligentes e práticas
As embalagens são outro item primordial quando falamos no mercado de alimentação. Afinal de contas, elas protegem os produtos alimentícios, contribuem para a conservação deles e, ainda, garantem praticidade durante o preparo. Logo, é preciso investir em opções inteligentes e inovadoras.
Além disso, as embalagens têm o importante papel de levar informações sobre o que os consumidores estão ingerindo, de fato. Uma pesquisa do Ibope revelou que 55% das pessoas poderiam consumir mais alimentos veganos se eles fossem mais bem sinalizados. Ou seja, é essencial investir nas embalagens como estratégia para atrair os olhares do público consumidor.
Entendeu por que investir no mercado vegano não é apenas uma oportunidade de negócios, mas também uma necessidade? Os hábitos de consumo vêm mudando ao longo do tempo, e a opção por alternativas saudáveis, que respeitam os animais e o meio ambiente, é impulsionada principalmente pelas gerações mais jovens. Portanto, atentar para esse nicho é uma questão de sobrevivência.
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