Sua empresa produz carnes termoprocessadas? Se sim, saiba que a organização tem muito a ganhar com isso. Afinal, os consumidores estão cada vez mais interessados em produtos práticos e saborosos para comer no dia a dia. Logo, a procura por tais opções só tendem a aumentar.
A explicação para isso é óbvia: as pessoas levam uma rotina corrida e precisam simplificar suas vidas. Porém, em um mercado exigente, é fundamental oferecer produtos saudáveis e seguros. Para tanto, as indústrias de alimentos devem ficar atentas às normas de produção vigentes.
Neste post, explicamos o que são alimentos termoprocessados, qual a diferença deles para os produtos RTE e quais cuidados são importantes na produção das carnes termoprocessadas. Confira!
O que são alimentos termoprocessados?
São produtos que passam por processamento térmico — cozimento, branqueamento, pasteurização, esterilização, por exemplo —, o que os tornam prontos para o consumo. Sendo assim, não há a necessidade de congelamento, refrigeração ou aquecimento antes de ingeri-los.
Tais alimentos são processados termicamente dentro de embalagens que suportam as altas temperaturas de esterilização — em torno de 130°C — em uma operação denominada autoclavagem. Essas embalagens protegem os produtos do contato com vapores d’água, gases e a própria iluminação externa.
Qual a diferença entre alimentos termoprocessados e RTE?
Como vimos, os alimentos termoprocessados são prontos para o consumo, logo, dispensam a refrigeração ou o aquecimento. Alguns exemplos são itens alimentícios como azeitonas, leguminosas, milhos, ervilhas, molhos e até mesmo risotos, massas e carnes.
Já os alimentos RTE (ready to eat) são opções que não requerem preparação adicional para garantir a segurança alimentar dos consumidores, mas tal preparação — um aquecimento, por exemplo — pode torná-los mais saborosos. O salame, o presunto cozido, a mortadela e o peito de peru enquadram-se nessa categoria de produtos.
Quais cuidados tomar na produção de carnes termoprocessadas?
Sabemos que as carnes também estão na lista de alimentos termoprocessados. Porém, para que elas sejam produzidas de forma segura e cheguem até a mesa dos consumidores em conformidade com os padrões preestabelecidos, a indústria alimentícia deve seguir com rigor as normas sanitárias e as boas práticas de fabricação.
Pensando nisso, listamos abaixo os principais cuidados que devem ser tomados na produção de carnes termoprocessadas. Veja!
Monitoramento da matéria-prima
É preciso monitorar e rastrear de maneira criteriosa a matéria-prima para se certificar da sua qualidade. Aliás, esse fator é imprescindível para que os processos térmicos sejam eficazes e garantam a segurança alimentar dos consumidores.
Delineamento do processo térmico
O delineamento do processo térmico precisa ser feito de forma correta, levando em conta o tempo e a temperatura. Afinal, só assim é possível reduzir a zero o nível de patógenos nos alimentos, tornando-os próprios e seguros para o consumo.
Manutenção preventiva dos equipamentos
A manutenção preventiva deve ser feita com cuidado e regularidade para prevenir problemas nos equipamentos e o risco de subprocessamento, uma das principais causas da deterioração das carnes termoprocessadas.
Controle das embalagens
As embalagens utilizadas no processamento térmico precisam ser examinadas com atenção antes do início da operação. Tal cuidado evita possíveis vazamentos e a contaminação dos produtos alimentícios.
As carnes termoprocessadas têm sido cada vez mais procuradas nas prateleiras dos supermercados. Afinal, com a correria do dia a dia, as pessoas necessitam de praticidade. Sendo assim, cabe à indústria de alimentos aproveitar-se dessa tendência sem deixar de tomar os devidos cuidados para oferecer aos consumidores produtos saborosos e seguros.
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